da Revista Universo
O Rio de Janeiro procurou os 60 desaparecidos deixados pela chuva e pelos deslizamentos que resultaram, até o começo da noite, em 138 mortos.
A Defesa Civil do Estado informou que o número de desalojados por causa da chuva que atingiu o Rio chega a 11,4 mil. Outras 3,2 mil pessoas perderam suas casas em todo o Estado.
Enquanto a cidade do Rio e sua área metropolitana tentam voltar à normalidade após o caos vivido na terça-feira, quando a região ficou paralisada por um aguaceiro de mais de 24 horas, os bombeiros e outras equipes de emergência escavam a terra desprendida das encostas em busca de vítimas.
A cidade mais afetada pela catástrofe foi Niterói, onde o número de mortos chegou ontem a 72, segundo os números oficiais.
Apesar de a quantidade de chuva que caiu no Estado do Rio de Janeiro entre a segunda e a terça-feira ter sido o dobro do esperado para todo o mês de abril, as mortes por deslizamentos de terra em bairros pobres quando há chuva forte não são uma novidade.
O governador Sérgio Cabral afirma que a gravidade da tragédia se deve à força da tempestade, que superou as enchentes que castigaram o Estado em 1966, 1988 e em 1998, quando também foi registrado grande número de mortes.
Ontem, a maior dificuldade para o Corpo de Bombeiros foram resgates de moradores soterrados nos bairros de Santa Tereza e no bairro Jardim Maravilha.
Redação
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