da Revista Universo
Para darmos inicio á esta matéria sabemos que a Internet é uma ferramenta muito utilizada pelos jovens, E Principalmente pelos adolescentes, Mais Jovens que passam muito tempo conectados à internet podem se autoflagelar (se beliscar, queimar ou bater) com mais frequência, segundo uma pesquisa realizada pela Universidade Sun Yat-Sen, na China, com 1.618 adolescentes, entre 13 e 18 anos.
O estudo, uma resposta a um artigo publicado no American Journal of Psychiatry que descreveu o vício em internet como um distúrbio mental, indicou que 10% dos voluntários chineses sofrem de vício moderado, enquanto 1% dos entrevistados é considerado dependente da web.
A Universidade de Notre Dame, na Austrália, contribuiu com as pesquisas e ajudou a definir as conclusões.
Ainda de acordo com o levantamento, os integrantes do grupo de jovens moderadamente viciados têm 2,4 vezes mais chances de se machucar do que estudantes que não apresentam indícios de vício em ambientes virtuais. A probabilidade dobra quando o comportamento dos dependentes de internet é analisado.
Clínicas de reabilitação chinesas especializadas no tratamento de "vícios digitais" (internet, games) foram proibidas de usar eletrochoque ou outros castigos físicos na terapia de dependentes desde julho. A decisão partiu do Ministério da Saúde do país, que comparou essas instituições a acampamentos militares.
Crime na Rede
Assim que termina de carregar, o site de busca na internet mostra mais de 3 milhões de resultados para a palavra aborto. Com alguns cliques do mouse, mulheres que engravidaram de maneira indesejada descobrem como interromper a gestação. Além de fornecer informações sobre o procedimento, considerado crime no Brasil, a rede mundial de computadores funciona como canal de vendas para remédios abortivos, o que é ilegal. Em um dos sites pesquisados, um anúncio diz: “Fornecemos kit para aborto caseiro, entre em contato e receba um informativo completo sobre como usar o Citotec.”
Através dos endereços eletrônicos divulgados abertamente nas páginas, o Santa fez contato via e-mail com oito anunciantes do remédio pela internet. Todos enviam o medicamento, que tem venda restrita a hospitais, pelos Correios e cobram, em média, R$ 50 por comprimido. O contato telefônico foi feito com dois vendedores, um de Caxias do Sul (RS) e outro de Juiz de Fora (MG).
''Eu vendo direto para Santa Catarina'', afirmou o negociante gaúcho, que envia boleto bancário para pagamento em nome de Interprise Comércio Eletrônico.
Os vendedores dispõem de tabela com instruções e doses indicadas para cada fase da gestação. As negociações feitas pelo Santa avançaram até o processo de pagamento. A compra não foi efetuada. O negociante de Caxias do Sul enviou boleto bancário no valor de R$ 405. Já o vendedor de Juiz de Fora disponibilizou um número de conta bancária no próprio nome. O depósito seria de R$ 450.
Enquanto o crime cibernético, e contra a vida, se expande, o Ministério da Saúde explica que há uma grande dificuldade em se aferir um número aproximado de abortos no país. Porém, a mortalidade materna causada por complicações de processos abortivos fica em torno de 12%, sendo a terceira principal causa de morte de gestantes.
As quantidades vendidas e as instruções dos negociantes da internet colaboram para esse índice de mortalidade. Segundo a ginecologista e obstetra Mylene Martins Lavado, as indicações dos vendedores colocam em risco a saúde da mulher, podendo ser fatal em alguns casos.
Além disso, as investigações de órgãos como Polícia Federal, Civil e Ministério Público esbarram na facilidade dos criminosos em se esconder atrás de perfis e nomes falsos e de transitar em diversas páginas, fazendo anúncios sem critério algum.
Internet e Economia
O novo consumidor está ligado à internet, TV interativa e ao telefone celular.
“Mais acesso a um leque maior de informações, principalmente da especificação do produto”, comenta Denise Samaroni, jornalista.
Para saber o que pensam consumidores como Denise, uma consultoria de vendas e propaganda fez uma pesquisa mundial.
Cinco mil e quinhentas pessoas foram entrevistadas em 11 países. No Brasil a pesquisa foi feita em três capitais: São Paulo, Recife e Porto Alegre. Mais de 90% dos brasileiros não compram pela internet, mas a maioria admite que usa a rede mundial para pesquisar preços.
As principais razões para não fazer compras pela internet são:
- 55% não gostar de passar os dados bancários ou número de cartão de crédito pela internet.
- 55% querem ver o produto e tocá-lo antes de comprar.
- 50% preferem falar pessoalmente com vendedor
- 48% se preocupam com informações pessoais na internet
“Gosto de sentir produto, de saber o quanto ele é confortável, principalmente se tratando de roupa. Eu sou fã, por exemplo, de uma linha de sapatos, então eu acompanho pela internet as novidades, eu sei o preço, mas eu sempre compro do lado do meu trabalho”, conta Denise.
O celular também é um aliado nas compras. Ao contrário dos outros consumidores que não gostam de receber muitas informações por telefone, 42% dos brasileiros disseram que gostariam de saber mais de promoções e propagandas pelo aparelho.
“Ele vai usar cada vez mais a referência de outros consumidores, colocando muitas vezes em cheque a propaganda oficial. Lê vai buscar referências de um mercado mais aberto e não só o mercado local, porque ele vai ter acesso a todas estas informações com um click”, comenta Marcos Gouvêa, diretor da empresa.
Denuncias na Web
Mais uma iniciativa para pegar gente que comete abuso sexual contra crianças e adolescentes.
Foi disponibilizado na internet um formulário para denúncias de crimes de pedofilia e outros que violam direitos humanos.
A ação faz parte do Projeto Anjos na Rede, resultado de uma parceria entre a Polícia Federal, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos e a ONG SAFERNET.
Qualquer pessoa poderá denunciar sites que divulguem pornografia infantil, crimes de ódio, de genocídio, dentre outros.
Para a polícia, a rapidez no recebimento das denúncias permitirá acelerar os procedimentos de identificação da autoria e preservação dos indícios dos crimes.
Vai contribuir muito para a redução do tempo entre a ocorrência do delito e o suspeito ser responsabilizado pelo crime.
As denúncias poderão ser feitas por qualquer pessoa por meio do site da PF (www.pf.gov.br), o que promete acelerar os processos de investigação de casos de pedofilia, discriminação ou crimes de ódio, por exemplo.
Redação
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