do PORTAL UNIVERSO, em BELO HORIZONTE, (MG)
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| Os estudantes acusam a universidade de homofobia. |
O estudante Pablo Barbosa, de 19 anos, lembra que ao chegar na universidade foi barrado pelos vigias. Segundo o jovem ele foi questionado pelos vigias se iria entrar na universidade daquela forma. O jovem conta que os vigias explicaram que mesmo que ele entrasse outros vigias da parte de cima da universidade iriam barrar sua entrada. Minutos depois a Policia Militar chegou e dois vigias com um papel, com termos do Conselho Universitário sobre o trote.
Segundo Pablo, ele tentou convencer os vigias de que não se tratava de trote e que ele usa saias em seu cotidiano. O jovem conta que os vigias teriam lhe pressionado ameaçando levar o caso ao pró-reitor da universidade. Segundo Pablo, ele se sentiu humilhado com a situação. O jovem chegou a ser atendido por uma psicóloga, mais não aceitou conversar por que o vigia se recusou a sair da sala.
Para o jovem ele foi vitima de homofobia. O Pró-reitor da universidade se desculpou com o jovem sobre o ocorrido. Ele conta que tentou descobrir os nomes dos vigias envolvidos para registrar o boletim de ocorrência, mais eles esconderam os crachás. O jovem registrou um boletim de ocorrência sobre o caso.
Outro Lado
A reportagem da REVISTA UNIVERSO procurou a Universidade Federal de Lavras, segundo a universidade os vigias cumpria regras do Conselho Universitário. A universidade explica que o estudante deveria apresentar sua carteirinha mostrando que não era calouro. Segundo a universidade, uma das regras do Conselho Universitário é a proibição de vestimentos diferentes, para conter as humilhações.
A universidade afirma que vai abordar temas para a promoção da igualdade, palestras, treinamentos, audiências públicas, apresentações, envolvendo toda a comunidade acadêmica. A universidade ainda afirmou que emitirá uma nota ainda nesta sexta-feira, 6, sobre o caso.
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