Pacientes aguardando por mais de 12 horas atendimento médico, pessoas chegam há não resistir e acaba morrendo. Falta de estrutura em hospitais, pacientes sendo colocados no corredor, a saúde pública no Brasil é avaliada pela maioria dos brasileiros como 'péssima'. Em Nova Odessa, no interior de São Paulo, a família do aposentado Walter Ciziplis, de 77 anos, acusa o Hospital Municipal de Nova Odessa de negligencia. Segundo a família, a médica 'atendeu' o aposentado por telefone.
O idoso apresentava um grave quadro de tosse e precisava ser encaminhado a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), exames comprovaram que o idoso estava com pneumonia, segundo a família, Walter ao invés de ficar na UTI, ficou em uma sala com poucos recursos. A nora do idoso, Lígia Maria Lopes, fisioterapeuta e especialista em respiração, chegou a discutir com uma médica, Lígia cobrou a transferência do parente para um local mais adequado, mais o hospital recusou o pedido da mulher.
O Caso chegou há ser registrado na Policia Civil, pouco depois a família recebeu a noticia de que o idoso havia falecido. A nora do idoso gravou uma conversa com uma profissional do hospital, na gravação a funcionária do hospital culpa a médica responsável pela morte do idoso. A funcionária disse que a médica estava de plantão no domingo teria sido acionada para tratar do caso de Ciziplis, mas decidiu medicar o paciente por telefone. Procurado, o Hospital Municipal informou que todos os envolvidos serão ouvidos, a médica, que prestou atendimento por telefone continuará em atividade no hospital.
Um descaso em São Miguel Paulista, no interior de São Paulo, os moradores denunciam a falta de médicos no Hospital Santa Marcelina.
Em Cruz Alta, Noroeste do Rio Grande do Sul, um aposentado de 56 anos morreu após não conseguir atendimento em um hospital da cidade. A Policia Civil investiga a reação dos médicos no caso. Segundo o delegado Rafael dos Santos, existe a possibilidade de Omissão. O aposentado começou a sentir fortes dores no peito, uma vizinha acionou o Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros.
Desesperada há mulher levou o aposentado em seu carro ao Hospital São Vicente de Paulo, setores do hospital não tinha energia elétrica, e o atendimento não foi realizado. "Cheguei lá e não quiseram atender, simplesmente estavam em uns oito (profissionais) no escuro, sem luz. Se eu levo para lá ele morre? Eu disse 'vocês vão atender ele ou não? Eu preciso de uma maca.", disse a vizinha Neuci Brizolla dos Santos.
O aposentado foi levado a um Posto de Saúde, porém ao chegar no local o homem não respirava mais. A equipe médica tentou reanimar o aposentado, mais segundo a equipe, o aposentado sofreu um infarto. "O pronto atendimento prestou socorro ao paciente que chegou. Infelizmente não fomos notificados, comunicados de que o paciente estava vindo do São Vicente. E no mesmo momento estava ocorrendo outra emergência que também já tinha passado pelo Hospital São Vicente, não puderam atender e encaminharam para a UPA", disse a secretária de Saúde, Daniela Hernandez.
"A gente vai apurar o que aconteceu. Preliminarmente a gente tem notícia de que teria havido uma omissão por parte do Hospital São Vicente. Em princípio, ao que parece, no mínimo uma omissão realmente ocorreu.", disse o delegado Rafael dos Santos.
Denúncias
Em Araguari, Minas Gerais, uma mulher, que preferiu não se identificar, afirma que há mãe, uma idosa de 84 anos, foi amarrada enquanto estava internada em um hospital da cidade, segundo a filha, a idosa teria se queixado que foi agredida por uma enfermeira com um tapa no rosto, e teria sofrido ameaças de agressão da enfermeira.
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