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África: Ritual com sacrificio de Crianças

ANDRÉ LUIS GUIMARÃES
da REVISTA UNIVERSO, na África


Crianças mutiladas em Uganda.  © BBC


Estamos na cidade de Campala, a maior cidade do pais Uganda, o pais oficialmente conhecido como República de Uganda, fica no leste da África. Em Campala, a maior cidade do pais, professores e pais de crianças já são cuidadosos e cautelosos com as crianças, um dos principais motivos é o medo dessas crianças serem raptadas por bruxas para fazer sacrificios humanos usando essas crianças. Os sacrificios com crianças visa trazer uma boa vida financeira e uma ótima saúde.





Já foram descobertos milhares de vitimas desses crueis rituais, milhares de crianças inoscentes. Repórteres da BBC News, uma grande agência de noticias pediram um ritual para fazer sucesso, um feiticeiro sacrificou um animal, pediu 250 libras e disse para voltar no dia seguinte. O Feiticeiro Então ele propôs um ritual mais poderoso: enterrar uma criança viva no canteiro de obras. Andando pela Campala encontrei uma bruxa, indicada por alguns moradores, desconfiada, ela disse que tenho uma boa sorte, e uma boa vida financeira, ela não quis falar sobre os rituais de sacrificios que envolve crianças.


Conversei com moradores, pessoas da cidade, eles afirmam que o Governo nunca quis enfrentar os bruxos.


Crueldade





Um Ex-curandeiro afirma ter matado 70 crianças, entre elas o seu próprio filho, em rituais de sacrificio humano. O Curandeiro conta que as pessoas lhe procuram para ganhar mais dinheiro.


"Eles capturam filhos de outras pessoas e depois trazem sangue e órgãos direto para cá para oferecer aos espíritos. Eles trazem (as oferendas) em latas pequenas e as colocam sob a árvore de onde vêm as vozes dos espíritos.", disse o ex-curandeiro a BBC.


A reportagem da BBC viu um jarro com sangue e o que parecia ser um fígado de tamanho grande. Não foi possível determinar se se tratava ou não de material humano. O homem negou estar envlvido em ou ter incitado assassinatos, dizendo que os espíritos falam diretamente aos clientes.


Ele disse que recebe cerca de US$ 260 por consulta mas acrescentou que a maioria do dinheiro vai para seu "chefe".


O ex-curandeiro e hoje militante pelo fim dos sacrifícios humanos Polino Angela disse que conseguiu persuadir 2.500 pessoas a abandonar a prática desde que ele próprio deixou a atividade, em 1990.


Angela disse que foi iniciado em uma cerimônia no país vizinho Quênia. Na ocasião, um menino de 13 anos foi sacrificado.


"A criança foi cortada no pescoço com uma faca, depois, todo o comprimento, desde o pescoço até embaixo, foi aberto e a parte aberta foi colocada sobre mim", disse o ex-curandeiro.


Ao retornar a Uganda, o feiticeiro foi ordenado a matar seu próprio filho.


"Enganei minha esposa, me certifiquei de que todos tinham saído e de que estava à sós com meu filho. Uma vez que ele estava de bruços no chão, usei uma faca grande como uma guilhotina".


Hoje, Angela acredita estar se redimindo do que fez.


"Estive em todas as igrejas e sou conhecido como um guerreiro na luta para pôr fim à feitiçaria que envolve o sacrifício humano, acho que isso me 'compensa' e me exonera", disse Angela.


Entidades de proteção à criança vêm tentando chamar a atenção para casos recentes de sacrifícios rituais e pedem que novas leis sejam criadas para regulamentar as atividades dos curandeiros.


Nesta semana a Revista Universo mostra uma semana especial de reportagens sobre Sacrificios Humanos em rituais.
Redação

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