A Polícia Civil pediu a prisão dos três policiais militares suspeitos de espancarem Luana Barbosa dos Reis Santos, de 34 anos, em Ribeirão Preto (SP), no mês passado. Foto: Arquivo Pessoal |
O pedido de prisão temporária partiu do delegado Eurípedes da Silva Stuque, do 3º Distrito Policial, e não havia sido apreciado pela Justiça até o fim da tarde desta terça-feira, 10. Um dos argumentos é de que os policiais em liberdade podem atrapalhar as investigações.
A agressão ocorreu no dia 8 de abril, quando Luana saiu para levar o filho à escola e foi abordada ainda perto de sua casa, no Jardim Paiva. Familiares alegam que ela foi vítima de preconceito por ser negra e homossexual.
A confusão teria ocorrido após Luana dizer que não aceitaria ser revistada por homens, apenas por policial feminina. Ela morreu no dia 13 vítima de traumatismo craniano e outros ferimentos, que segundo laudos teriam sido ocasionados por espancamento.
Defesa
Os policiais alegam que Luana teria sido violenta ao ser abordada e que chegou a agredi-los. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acompanha o caso, assim como a comissão Organização das Nações Unidas (ONU) voltada à defesa das mulheres.
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