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Exclusivo: Veja depoimentos de quem viveu os momentos das fortes chuvas no Rio de Janeiro

da Revista Universo

Chuva, destruição, tristeza, neste mês de janeiro foi marcado por chuvas, e mais de 800 mortes no Rio de Janeiro. A Revista Universo conversou com exclusividade com quem viveu momentos de muito medo e com quem perdeu tudo, até mesmo perdeu um familiar. Maria Aparecida, de 42 anos, perdeu sua casa, e todos seus móveis, Maria Aparecida nem tinha terminado de pagar alguns de seus móveis destruidos pelas fortes enchentes.

''Destruiu tudo, televisão, sofá, cama, tudo, não restou nada, se foi o meu esforço, trabalhei anos e anos para conseguir e simplesmente acaba assim, do nada.'', disse Maria Aparecida.





Maria Aparecida também levou um susto, ao saber que seu filho, Joelson Santana, de 17 anos, estava desaparecido.

''Meu filho desapareceu, fiquei desesperada, mais Deus foi tão bom que meu filho apareceu e com vida, o mais importante é que eu não perdi ninguém de meus familiares.'', ressalta Maria Aparecida.

Maria Aparecida passou a ver os céus como um principal vilão. ''Olhava para as nuvens com medo das fortes chuvas, do que poderia acontecer, quantas pessoas poderia matar, o céu se tornou meu pior pesadelo.'', afirma Maria Aparecida.

Diferente de Maria Aparecida, Dirceu, de 71 anos, perdeu tudo, até mesmo seu filho, de 24 anos.





''Nada se compara a dor que eu senti de ver meu filho naquela situação, nada, móveis, eletros, casa, o que eu mais quero e queria naquele momento era ver meu filho vivo.'', afirma Dirceu.

Questionado sobre como foi viver, com lágrimas nos olhos Dirceu lembra de cada momento. ''Não foi fácil, só me recordo quando entrou uma lama na minha casa, carregando meus móveis, eu naquele maior desespero para salvar meus netos, minha esposa chorando me perguntando 'E Agora, e agora', aquele clima de desespero, e aquela chuva que não parava.'', lembra Dirceu.
Redação

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