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85% Da população brasileira é a favor da reforma politica

da REVISTA UNIVERSO, em Brasília, (DISTRITO FEDERAL)

Entre os dias 27 e 30 de julho, a pesquisa Ibope, a pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ouviu a opinião sobre a reforma política. De acordo com os resultados da pesquisa, 85% da população é a favor da reforma, que tem como objetivo de realizar mudanças nas regras eleitorais e no sistema político brasileiro. Entre as pessoas com ensino superior, esse índice é de 92% e, entre as que têm renda familiar de dois e cincos salários mínimos, o percentual vai a 90%.

Em contrapartida, 7% do total de entrevistados declaram ser contra a reforma, enquanto 4% se dizem indiferentes e outros 4% não sabem ou não respondem à questão.

Quando analisada a reforma política, via projeto de lei de iniciativa popular, ou seja, com propostas vindas da população, 92% dos brasileiros se declaram favoráveis, ante 4% que são contra, 1% que estão indiferentes e 3% que não sabem ou não respondem sobre o tema. 

Para 84% dos brasileiros, caso seja aprovada, a reforma política deve passar a valer para as eleições de 2014, ante 13% que consideram melhor esperar o pleito de 2016 e 3% que não sabem ou não respondem. 

Financiamento de campanhas

No total, 78% dos entrevistados são contrários às doações de dinheiro para partidos e candidatos feitas por empresas privadas, enquanto 17% são a favor, 1% é indiferente e 3% não sabem opinar a respeito. 

Para 90% da população, a prática de Caixa 2, que consiste na omissão de recursos recebidos ou gastos realizados durante a campanha, deve ter uma punição mais severa, ante 8% que são contra o endurecimento da penalização e 2% que não sabem ou preferem não responder sobre isso.

Escolha dos candidatos

A mudança na maneira de eleger os deputados ganha adesão de mais da metade da população: 56% são favoráveis a votar em uma lista de propostas e só depois na lista de candidatos, ante 38% que preferem o modelo de votação atual, 2% que são indiferentes e 5% que não sabem ou não respondem. 

No caso da votação em uma lista de propostas, em vez da lista de candidatos, os projetos referentes à saúde receberiam o voto de 84% dos eleitores, quando considerada a primeira e segunda menção dos entrevistados. Na sequência, aparecem  educação (58%), controle dos gastos públicos e corrupção (24%), segurança pública (23%) e transporte público e mobilidade urbana (8%). 
Redação

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