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Seguranças Violentos: Um verdadeiro Perigo a Segurança

da REVISTA UNIVERSO

Seguranças, homens que são responsabilizados para fazer a segurança de estabelecimentos comerciais, boates. Mais quando esses seguranças se tornam uma verdadeira ameaça as pessoas, seria uma falta de preparação ou eles são bandidos vestidos de segurança. Um crime bárbaro chamou a atenção na Bahia, Tarsis Santos Lima, de 17 anos, foi morto após ser baleado na barriga, a suspeita é um dos seguranças do Salvador Shopping, localizado em Salvador. 


Tarsis Santos Lima, de 17 anos, foi morto após levar
um tiro no abdômen.


Dor de Mãe: A Mãe do adolescente não consegue dormir por causa da dor da perda de seu filho de 17 anos.


De acordo com testemunhas após atingir o adolescente os seguranças teria prometido ir buscar socorro, mais eles não voltaram. Tarsis Santos Lima, de 17 anos, chegou a ser socorrido, mais ele não resistiu e morreu. 


Testemunhas contaram a Revista Universo que Tarsis estava na companhia dos primos, em uma passarela do Salvador Shopping, quando um dos seguranças baleou o adolescente de 17 anos. A morte de Tarsis foi marcada por muita revolta, muita dor de seus familiares, a família e amigos fizeram um protesto em frente ao Salvador Shopping, a procura de justiça.



Retrato Falado do suspeito de ter atirado no Adolescente.


A mãe de Tarsis não consegue nem dormir após a perda do filho. "Ela chora muito e quando pega no sono, logo depois acorda gritando desesperada, querendo o filho de volta” , conta Lucinete Nogueira, tia da vítima. Tarsis morava com os pais, Graciana Duarte, de 39 anos, e com o cozinheiro, Eber Lima, Tarsis era estudante, e neste mês o adolescente teria que alistar no exército.


"O DHPP já ouviu diversas testemunhas e funcionários do shopping vêm sendo chamados para prestar depoimentos. Solicitamos urgência na conclusão dos laudos periciais e , com certeza, chegaremos ao responsável por essa morte.", disse o subsecretário da Segurança Pública, Ary Pereira de Oliveira.


Outro Caso


Leidson Reis dos Santos, de 38 anos, foi morto após sofrer um golpe aplicado por um Segurança, no Shopping Jardins, em Aracaju.



Leidson Reis dos Santos, de 38 anos, foi morto no Shopping Jardins, em Aracaju, estado do Sergipe. De acordo com informações, Leidson chegou ao estabelecimento comercial às 22:45 horas, período que as portas estão abertas por conta do funcionamento dos cinemas, ele então tentou comprar um sanduíche na loja BOBs, sendo negado o atendimento por conta da finalização dos trabalhos. Leidson seguiu caminhando nas dependências do shopping, ele teria ido a uma loja de roupas do shopping, e acabou sendo barrado por funcionários e pelo gerente da loja de roupas masculinas. Ouve um desentendimento entre Leidson, os funcionários e o gerente. Um segurança teria dominado Leidson e o encaminhado a praça de alimentação, próximo a saida do Shopping, ele conseguiu escapar, onde entrou em luta corporal contra três seguranças. O homem acabou escorregando, Carlos Alberto Santos, de 39 anos, teria aproveitado o momento em que Leidson escorregou e teria aplicado um golpe conhecido como 'Mata-Leão'. O Golpe foi fatal, Leidson Reis dos Santos teria morrido logo em seguida.


Declaração de Óbito.


O Segurança, Carlos Alberto Santos, foi preso pela Policia Civil. "Não vamos permitir que isso fique impune naquilo que compete ao Estado.", disse o governador, Marcelo Déda (PT). O golpe aplicado em Leidson fraturou a terceira vértebra da coluna cervical, o que provocou a morte por asfixia.


De acordo com um lutador de Jiu Jitsu, o segurança sentiu quando o motorista quebrou a vértebra da coluna cervical e continuou com o golpe até matá-lo. Disse ainda que o golpe sossega leãosó é suportável por no máximo cinco segundos. Acima disso é letal.


Maria Cristina Terto, esposa de Leidson Reis dos Santos, de 38 anos, morto por segurança.


Mais, Carlos Alberto Santos, o segurança acusado, de acordo com informações foi solto. "Estou em estado de nervos, porque um homem como esse deve estar preso para a minha segurança e a dos meus filhos. Se depender de mim, vou correr atrás para que ele fique atrás das grades. Ele matou o meu marido e fez isso com consciência já que pediram para ele parar, mas ele não fez e continuou.", disse a viúva, Maria Cristina Terto.


O advogado da família, Antônio José Sampaio.


"A liberdade provisória do acusado não influencia em nada, já que ele pode voltar à prisão se o juiz entender que há indícios para que isso ocorra. A gente vai ingressar com uma ação na justiça. Eu esperava do shopping uma postura mais elegante e humana, porque não basta se esperar para ver o erro e o crime que foi praticado dentro do local. Tivemos reunião com os advogados do shopping, mas nenhuma ajuda material foi feita.", disse o advogado da família, Antônio José Sampaio.


No Mesmo Shopping





"O fato aconteceu quando meu filho esteve no shopping Jardins, em companhia de mais três amigos. Ao se dirigirem para o estacionamento, onde estavam as motos, eles foram surpreendidos por três seguranças que o imobilizou e iniciou uma sessão de espancamento. Eles bateram com madeira e com barra de ferro. Com vergalhão. Por sorte de meu filho, eu fui avisado e cheguei lá e consegui tirar meu filho das mãos dele. Meu filho é bem moreno e quando cheguei ainda ouvi eles xingando meu filho de viado e negro.", relatos de Jose Ednaldo Coelho Santos, um pai revoltado após ver seu filho, Wendel Felipe Santos Lima, de 20 anos, sendo agredido por seguranças do Shopping Jardins, o mesmo Shopping onde Leidson Reis dos Santos, foi brutalmente morto.


"Lá, os seguranças bateram em meu filho, com vergalhão e madeira. Depois colocaram ele de joelho onde permaneceu assim por mais de uma hora. Depois começaram a bater nos pés dele.", lembra o pai do sofrimento do filho, indignado, José Ednaldo chama o Shopping de 'jaula e uma cama de brita'.


De acordo com o pai do jovem, na delegacia os seguranças não souberam explicar o motivo das agressões contra o jovem. Ele ainda denuncia o envolvimento de Policiais Militares na sessão de espancamento. "Meu filho e os amigos, foram ameaçados por uma pistola ponto 40 e um revolver TA. Coisa de policia”, disse o pai.


Seria um caso de racismo, já que os agredidos são negros? Ou é uma covarde sessão de espancamento e tortura gratuita.



Agressão




Um rapaz afirma ter sido agredido por seguranças em um Terminal de Laranjeiras, um bairro do Rio de Janeiro. De acordo com informações, o rapaz voltava em um grupo de uma festa quando a confusão aconteceu. "A gente pensou em pegar ônibus no terminal porque é mais seguro e que lá a gente não poderia sofrer nenhum assalto. Entramos no terminal rindo e brincando e o vigilante falou que a gente podia ficar lá desde que não fizéssemos barulho.", lembra Leidiane Rangel, esposa do rapaz agredido, Renan Souza.


"Ele me bateu com o cassetete e depois apontou a arma para mim dizendo: 'sai daqui, sai daqui se não eu vou matar vocês todos.", conta Renan Souza. O Casal foi registrar um boletim de ocorrência sobre o caso. "Ninguém quis atender a gente, ninguém quis escutar a gente. Eu cheguei desesperada, chorando e tremenso. Perguntei aos policiais quem poderia me atender e eles me pegaram pelo braço e me jogaram para fora do DPJ. Se eu não me segurasse, eu ia cair e poderia até quebrar os meus dentes. Eles fizeram isso só porque a gente estava alterado, nervoso porque meu marido tinha sido espancado.", lembra Leidiane Rangel.


"Poxa, a gente quase não sai na rua e, quando sai, é espancado a toa, não fiz nada. Se vocês colocarem as imagens, vão ver que eu não fiz nada. Nem levantar eu levantei. Ele chegou me agredindo já. Eu queria perguntar porque ele fez isso, quais são os motivos dele. Tinham dois, só um chegou agredindo e o outro ficou quieto, mais calmo.", comenta Renan.
Redação

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