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Perigos das Lutas: Boxeador morre no Ringue

da REVISTA UNIVERSO


Lutador morre após luta em Ringue.


Era apenas para ser uma luta no Ringue, mais não foi, a luta terminou com morte, Roman Simakov, de 27 anos, lutador Russo, morreu após receber golpes na cabeça. Roman saiu do ringue carregado em uma maca, ele foi encaminhado as pressas para um Hospital. O lutador passou por uma cirurgia no cérebro na cidade de Yekaterinbur, na Rússia, mais ele não resistiu ao procedimento e morreu.



Roman Simakov, lutava contra Sergei Kovalev, quando foi nocauteado, recebeu golpes na cabeça, na face. O lutador já lutou por 21 vezes. "Eu acho que não foi um único soco que provocou a tragédia. Mantive um ritmo mais comedido porque havia sofrido cirurgia no mesmo dedo quatro anos antes. Francamente, eu queria que a luta fosse interrompida porque Roman já tinha recebido algum castigo e eu também sentia fortes dores no polegar toda vez que disparava golpes.", disse Sergei Kovalev, lutador russo de 28 anos, que lutava contra Roman na hora que o boxeador saiu carregado do Ringue.


Sergei Kovalev


"É uma tragédia terrível e entendo perfeitamente que eles (família) perderam uma pessoa amada. Se algum dia eu passar por um ringue de novo, dedicarei minha luta a ele. Tudo o que ganhar será enviado à sua família. Gostaria de pedir perdão a Roman. Descanse em paz guerreiro.", disse Sergei Kovalev.


Outro Caso








O boxeador, Vinicius Fonseca Santana, de 25 anos, morreu após uma lesão na cabeça. Na luta, ele levou vários golpes do adversário, um golpe atingiu a cabeça, ele ficou desacordado. Samir Santos, técnico de Vinicius e árbitro da competição, considerou tudo uma 'Fatalidade'.




Pancadas na Cabeça


De acordo com neurologista e neurocirurgião, Leonardo Lo Duca, os traumas sejam leves e pareçam sem importância, devem receber atenção, ainda mais se acompanhados de sintomas. Principalmente quando se tratar de crianças e idosos. O Especialista afirma que uma pancada na cabeça, ou trauma craniano, pode causar hematomas subgaleais, os chamados “galos”, sendo esta a consequência mais leve. No entanto, diz que quando os traumas forem mais severos, podem ocasionar fraturas nos ossos do crânio, hematomas epidurais, subdurais, intracerebrais, hemorragia disseminada pelo cérebro e edema cerebral (inchaço do cérebro)


De acordo com o especialista, o trauma pode apresentar lesão axonal difusa, em que o cérebro parece normal à tomografia de crânio, porém ocorreu uma lesão microscópica nas células cerebrais que geralmente ocorrem por desaceleração abrupta (como em acidentes com carros ou motos). 


"A intensidade do trauma é fator determinante na conduta realizada pós-trauma como atropelamentos, acidentes de carros e motos, queda de alturas, rolamento de escadarias, traumas com objetos contundentes, por exemplo, facas. Devem receber atenção do plantonista e do neurocirurgião, mesmo que não demonstrem sinais ou sintomas de imediato.", alerta o especialista.


O Neurologista, Leonardo Lo Duca, afirma que os sinais pós-traumáticos são de suma importância na evolução do paciente. Sintomas leves consistem em sonolência excessiva ou vômitos. Sintomas moderados consistem na alteração do comportamento. Sintomas graves são: diferença no tamanho das pupilas – ‘menina dos olhos’ -, dificuldade em movimentar um dos lados do corpo, alteração na fala, compreensão e coma. O especialista também afirma que dependendo da pancada, as regiões atingidas do cérebro podem determinar um quaddro mais grave da lesão.


"Existem áreas no cérebro que possuem funções mais importantes que outras. Por exemplo, áreas responsáveis pelo controle respiratório, áreas correspondentes ao controle da força muscular, áreas correspondentes à fala etc.", disse o especialista.


“Um trauma com a mesma intensidade deve receber maior atenção quando ocorre na lateral da cabeça (região parietal) ou na parte posterior (região occipital).", disse, ainda de acordo com o médico neurologista,  uma pancada na cabeça pode levar à perda de consciência no mesmo momento do trauma ou algum tempo depois. O neurologista explica que os traumas que acarretam perda da consciência algum tempo depois do ato são os que causam hematomas epidurais. 
Redação

Redação

Um comentário:

  1. Esse esporte é muito violento, não tenho nem coragem de assistir.........

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