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Silas Malafaia X Homossexuais: Quem tem Razão?

da REVISTA UNIVERSO




O pastor Silas Malafaia esta a mais de anos lutando contra a causa homossexual no Brasil, o pastor não mede as palavras e as criticas contra os homossexuais, em polêmicas declarações consideradas homofóbicas pela sociedade Silas chegou a comparar a união homossexual com sexo com Animais, e com pessoas mortas, o pastor não foi punido judicialmente diante de suas palavras consideradas homofóbicas por 99% do público homossexual.


“Vamos colocar na lei tudo o que se imaginar. Quem tem relação com cachorro, vamos botar na lei. Eu vou apelar aqui. É um comportamento, vamos aceitar. Quem tem relação com cadáver, é um comportamento, vamos botar na lei”, disse em polêmicas e preconceituosas afirmações, Silas Malafaia.


"Eu ouvi os homossexuais fazerem aqui pronunciamentos dizendo que o presidente os indicou para a ONU, que o presidente os apoia totalmente, então nós evangélicos, que representamos 25% da população, temos que pensar muito bem em quem vamos votar para presidente da República.", disse Silas Malafaia.


Silas Malafaia luta contra os direitos dos homossexuais no Brasil, o pastor é contra a lei PL-122, que criminaliza crimes como a Homofobia, descriminação e atos preconceituosos.





"Uma vergonha o STF ser igual a um partido político. Aprovaram aquilo lá com argumentos frágeis, uma reflexão fria e medíocre. Nenhuma nação do mundo transgride um conceito constitucional para agradar a um segmento da sociedade.", dispara o pastor.


"Aprovando esta vergonha, os senhores estão abrindo as portas para que a PL 122, que é a lei mais esdrúxula que já vi na vida, seja aprovada no Congresso, favorecendo homossexuais, criminalizando a opinião e os heterossexuais.", afirmou o pastor.


Mais por qual motivo o pastor Silas Malafaia não quer que a lei seja aprovada? A Revista Universo consultou um advogado, Dr. Guilherme, que explicou sobre a liberdade de criticar homossexuais no Brasil.





"As pessoas sentem avontade para criticar homossexuais por que não existe uma lei que criminaliza esse tipo de preconceito que uns dizem ser criticas.", disse o advogado.


"Nós queremos nem menos nem mais, queremos direitos iguais. Nós não queremos é o casamento, nesse momento não é a nossa pretensão. Nós queremos os direitos civis.", disse o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Toni Reis.



Toni Reis foi agredido verbalmente pelo pastor Silas Malafaia.


Toni Reis foi agredido verbalmente pelo pastor Silas Malafaia, após publicar um video na internet onde Silas fazia duras criticas aos homossexuais. Silas chamou Toni de "Safado", e "Bandido", e disse que iria “fornicar”, “arrombar” e “arrebentar” Toni Reis o presidente da Associação Homossexual.


"Eu vou arrebentar o Toni Reis. Eu não tenho advogado de porta de xadrez (cadeia). A minha banca aqui de advogados é uma das maiores que tem. Eu vou fornicar esse bandido, esse safado. Eu vou arrombar com esses...", disparou Silas Malafaia.


Em gesto de irônia, Toni Reis respondeu as criticas do pastor. "Ele não faz o meu tipo. Não vou deixar ele me fornicar, embora eu goste da coisa. Para fazer isso vai ter de me conquistar, mas eu estou muito bem casado com um inglês. Se fizer sem eu permitir, é estupro, atentado violento ao pudor.", ironiza o homossexual.


Casamento Negado





O estilista Carlos Tufvesson e o arquiteto André Piva, que vivem juntos há 16 anos, tiveram negado o pedido de conversão de sua união estável em casamento pelo juiz da 1ª Vara de Registro Público da capital, Luiz Henrique Oliveira Marques. A sentença do juiz contraria a decisão dos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que, por 4 votos a 1, decidiram reconhecer o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, no dia 25 de outubro. No julgamento, que autorizou a conversão da união estável de duas mulheres em casamento civil, o ministro Luis Felipe Salomão, justificou que cabe ao estado brasileiro proteger os direitos dos cidadãos sem discriminação de origem, raça, sexo, cor ou idade.


Carlos Tufvesson, que é coordenador especial da Diversidade Sexual da prefeitura do Rio de Janeiro, e seu companheiro impetraram um mandado de segurança contra a decisão do juiz, por acreditarem que tiveram negado o seu direito constitucional de se casar. “Dos impedimentos para o casamento constam ser parente consanguíneo ou menor de 18 anos, não se casar com uma pessoa do mesmo sexo. O que não é proibido é permitido. Ao reconhecer a equiparação da união homossexual à heterossexual, em maio, abriu caminho para o reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo", reclama Tufvesson.





Tufvesson alega que o parecer de Marques lhe causou danos morais e materiais, já que a cerimônia de seu casamento já estava marcada e paga. “Todos os profissionais contratados para a celebração do casamento foram pagos. Além disso, o que eu falo para a minha avó de 88 anos que está se preparando há meses para ser a minha madrinha? Nenhum casal heterossexual tem essa dificuldade para casar. Isso mostra que os homossexuais ainda são tratados como cidadãos de segunda classe no Brasil”, desabafa.


O estilista diz, no entanto, que ninguém vai impedir a sua felicidade e que a festa de casamento para 400 convidadas, marcada para dia 14, no Museu de Arte Moderna está mantida. “Eu acredito que a decisão nos será favorável. Já houve conversões no Rio Grande do Sul, Pernambuco, Brasília, Minas, São Paulo, e também no Rio de Janeiro, na mesma Vara que eu pedi, concedido pelo antigo juiz titular. Não é possível que a decisão de instâncias superiores estejam à mercê da cabeça dos juizes. Lei é lei e é para todos, sem discriminação”, completou Tufvesson.





Procurado pela Revista Veja, o juiz Luiz Henrique Oliveira Marques não quis detalhar o motivo de seu parecer contrário ao casamento de Tufvesson e Piva. “Essa é minha opinião jurídica e ponto final. Não é pessoal, neguei o pedido deles e de todos os outros que fizeram o mesmo pedido. Considero o casamento entre pessoas do mesmo sexo inconstitucional”, declarou o magistrado.


Ao ser informado que o casal impetrou um mandado de segurança para que um desembargador reavaliasse a sua decisão, Marques declarou apenas que sua participação no caso está encerrada. "Se não é mais de minha competência, não tenho mais nada a acrescentar. Desejo apenas que seja feita justiça”, finalizou. A ação do casal contra a sentença do juiz está, desde 27 de outubro, em posse do desembargador da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, Fábio Dutra.


Casal fala sobre o Casamento





"Ele (apontando para Tufvesson) falou a nossa vida inteira sobre casamento. Eu achava que não tinha sentido se não fosse oficial. Quando saiu a decisão do Supremo, logo pensei: vou pedir antes que ele me peça. Senão vou ouvir isso o resto da vida (risos). Mandei fazer uma aliança no Ricardo Filgueiras. Tinha de ser um anel discreto, mas com brilhantes. Noivado tem de ter brilhantes! E o chamei para jantar no Fasano Al Mare. Levei um vinho Château Pauliac 86 e o sommelier trouxe a garrafa com a aliança. Era Dia dos Namorados, o restaurante estava cheio de casais. Todo mundo aplaudiu e algumas mulheres ainda brigaram com os parceiros, porque eles não faziam isso para elas (risos)", contou Piva.


Eterna Luta





"Fomos o primeiro casal gay a entrar no livro Sociedade Brasileira, em 2003. Sempre fomos um casal público. Não posso apresentar o André amanhã como meu primo. Nessas horas vejo que sou um cidadão de segunda classe. O artigo 5o da Constituição diz que todos são iguais perante a lei. Mesmo assim temos de continuar lutando. Mas o bonito da democracia é que cabe o recurso. Tenho certeza de que a decisão do STF, que foi unânime, será aplicada. Confio na Justiça!'', disse Tufvesson.


Família Feliz





Juntos há 17 anos, o casal homossexual João Amâncio e Edson Torres conseguiu mais uma decisão favorável da Justiça em casos de adoção. A guarda definitiva dos quatro irmãos adotados pelos cabeleireiros foi concedida pelo juiz Paulo César Gentile, da Vara da Infância e da Juventude de Ribeira Preto, interior de São Paulo.


As crianças viviam com o casal sob guarda provisória desde 2006. Agora só faltam as certidões de nascimento dos irmãos: Suellen, de 12 anos, Caroline, de 10, William, de 8, e Beatriz, de 6 anos. Eles ganharão dois pais e o sobrenome Amâncio Torres. Os quatro irmãos viviam no abrigo desde 2003 e tanto a idade quanto o fato de a legislação priorizar a união de irmãos atrapalhou o encaminhamento para outras famílias - que geralmente dão preferência a bebês.





"No começo surgiram dúvidas comuns a qualquer pai. Eu ficava me questionando se estava fazendo algo de errado na educação deles, se iria dar conta...Mas, mesmo antes de obter a guarda, deixei bem claro que a escolha também era das crianças. Em todas as reuniões com a assistente social, eu sempre dizia para elas não mentirem e dizerem o que estavam sentindo. Eu digo que também fui escolhido por elas. Hoje, eles já nos chamam de pai (“pai John” e “pai Torres”) e posso dizer que ganharam uma família cheia de carinho. E, como todo pai, eu não durmo quando estão doentes, mas também dou sermão quando é preciso.", disse João Amâncio.


"Temos uma babá, que ajuda na hora da alimentação, da lição de casa...No fim do ano foi uma correria, pois nós trabalhamos muito e chegávamos tarde em casa. Mesmo assim, conseguíamos vê-los de manhã. Agora em janeiro está tudo mais tranquilo. E todos passaram de ano com boas notas.", finaliza João Amâncio.


A Religião é contra a Homossexualidade?


"Não. A Homossexualidade é uma opção de cada um, e a verdadeira religião evangélica respeita isso, sem criticar conduta, sem atos preconceituosos, sem nada disso, o dever da religião é pregar a Deus, amar o próximo, trazer paz a sociedade e não o preconceito.", disse a Irmã Sônia Mara, dona do Portal Universo.


"É Inaceitável a posição de alguns pastores sobre esse assunto, eu mesma já deixei várias igrejas diante de preconceito gratuito contra os Homossexuais. Sou evangélica a muitos anos, e nunca vou ter preconceito com homossexuais, somos todos iguais, independente da cor, sexo, religião, raça. Eu sou evangélica ficaria muito triste se alguém criticasse a conduta da minha religião ou fizesse atos preconceituosos comigo.", finaliza a Irmã Sônia.
Redação

Redação

Um comentário:

  1. TODOS NOS AQUI NA TERRA TEMOS LIBERDADE DE ESCOLHER O QUE QUEREMOS FAZER E SER,O IMPORTANTE É SEMPRE RESPEITAR OS DIREITOS E OPNIOES DE CADA INDIVIDUO, SOMOS TODOS IRMÃOS EM CRISTO JESUS,E CABERÁ AO SENHOR JULGAR OS ATOS DE CADA UM DE NÓS.ESTÁ PROXIMO O DIA EM CADA UM VAI SER RESPONSAVEL POR AQUILO QUE ESCOLHEU FAZER E SER.

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