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Uma luta contra o Câncer de Mama

da REVISTA UNIVERSO




A escritora Alice Vieira descobriu que sofria de câncer de mama numa consulta de rotina, quando tinha 46 anos.


''Sempre fui muito regular nas visitas ao médico e todos os anos fazia mamografia. Nesse ano, em 1989, o médico viu e disse que tinha de ser operada de imediato. Uma semana depois, estava a sendo operada.'', afirma.


A notícia foi dada sem rodeios por se tratar de uma pessoa que, conforme diz, aguenta bem as coisas. ''Naquela altura, quando se ouvia falar em câncer era quase uma sentença de morte, portanto foi um choque, mas eu sou muito otimista e a verdade é que nunca pensei que ia morrer, nunca'', desabafa.


''Ainda tinha tanta coisa para fazer... E amigas com quem eu falo e que tiveram o mesmo problema também dizem isso. É daquelas coisas que não me passava pela cabeça. Sou otimista por natureza e acho sempre que as coisas se resolvem'', acrescenta.


O apoio da família, amigos e colegas, que sentiu desde o momento do diagnóstico, foi fundamental. Ao ponto de essa fase da sua vida trazer boas recordações. ''Na semana antes da operação, não havia ninguém que não quisesse ir almoçar, lanchar ou estar comigo, e eu passei uma semana perfeitamente'', lembra.


''Todos os dias me iam ver à clínica, mandavam flores''. Além disso, retomar o trabalho também foi importante. ''Estar em casa, sem trabalhar, sem fazer nada, e só a remoer e a pensar no que pode ou não acontecer, deve ser muito mau. Quando estamos trabalhando não temos tempo de pensar nessas coisas'', recomenda.
Redação

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