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Goleiro é suspeito de matar ex-namorada

da Revista Universo



Policiais que investigam o desaparecimento da modelo e estudante Eliza Samúdio, 24 anos, ex-namorada do goleiro do Flamengo Bruno Fernandes Souza, 25 anos, apostam em duas provas que podem ligar o jogador às denúncias de que ele e dois amigos seriam os responsáveis pelo sumiço da jovem. Fios de cabelos e manchas semelhantes às de sangue encontrados no veículo Land Rover, de propriedade do atleta, serão comparados, por exame de DNA, com o material genético recolhido do pai da modelo.

Outros indícios podem surgir ainda hoje, depois que o serviço de inteligência da Coordenadoria Geral de Segurança (Coseg) da Polícia Civil concluir o cruzamento de dados dos telefones celulares de Eliza, Bruno e de uma amiga dela, que pode confirmar se a jovem esteve no sítio do goleiro, num condomínio em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Ontem, outra perícia foi feita no carro, que havia sido apreendido pela Polícia Militar no dia 8, em Contagem, com quatro amigos de Bruno. Com problemas de licenciamento, o veículo foi levado a um pátio da polícia. Agentes da Delegacia de Homicídios de Contagem já sabem que, no dia 7, um amigo de infância e funcionário do jogador, identificado como Macarrão, que mora no Rio, chegou ao sítio do goleiro com o filho de Eliza, que, segundo ela, seria fruto de uma relação com Bruno.



No começo da noite, um policial da Delegacia de Homicídios confirmou que os peritos constataram manchas semelhantes às de sangue no console, entre os bancos dianteiros e no porta malas do carro. No imóvel, na noite da segunda-feira, os policiais também encontraram respingos que podem ser de sangue no piso da sala. Mas não foi possível recolher o material.Os fios de cabelo recolhidos no porta-malas do carro podem ser fundamentais para confirmar as denúncias de que Eliza teria sido levada para o sítio do jogador. As denúncias, anônimas, chegaram à delegada Alessandra Wilke, da Homicídios de Contagem, na quinta-feira, e o caso passou a ser tratado como desaparecimento.

"Pela criança de quatro meses abandonada em fase de amamentação e pelo fato de que Eliza conseguiria uma boa pensão alimentícia que Bruno não queria pagar, acreditamos que ela esteja morta", disse o chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa, Edson Moreira. Sobre as investigações, Moreira disse que: "Bruno é o principal suspeito porque é ele quem estava em litígio judicial pelo reconhecimento da paternidade do filho de Eliza e, segundo testemunhas, foi ele quem a trouxe para Minas Gerais".

O delegado afirmou que o carro do jogador ainda será submetido a novos exames de perícia com o reagente luminol. "Só o laudo pericial vai confirmar se trata-se de sangue", acrescentou Edson.
Redação

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