O desaparecimento seguido de morte da advogada Mércia Nakashima está completando um mês nesta quarta-feira. Ela sumiu no dia 23 de maio, após ter deixado a casa da avó em Guarulhos, Região Metropolitana de São Paulo. No dia 10 de junho, seu carro, um Honda Fit, foi localizado no fundo de uma represa na cidade de Nazaré Paulista, no interior do estado. O cadáver, com o maxilar quebrado, foi encontrado boiando no dia seguinte.
Desde então, o ex-namorado de Mércia, o também advogado e policial militar reformado Mizael Bispo, vem sendo apontado pelas investigações da Polícia Civil de São Paulo como o principal suspeito de envolvimento. Ele nega qualquer participação, mas seus primeiros depoimentos foram considerados contraditórios pela polícia.
Na última terça-feira, foram divulgadas mais duas informações que comprometem a situação de Mizael. O advogado Alexandre Sá Domingues, representante da família Nakashima, disse à imprensa que o inquérito policial que apura a morte da advogada já tem elementos suficientes para indicar a culpa do PM reformado. Já Cláudia Nakashima, irmã da jovem, declarou que recebeu a denúncia de que Mizael retirou os cartazes e fotos colocados pela cidade, após o desaparecimento.
Rodrigo Merli Antunes, um dos promotores do Ministério Público (MP) que acompanham as apurações, adotou um discurso de cautela e classificou como "prematura" a afirmação de que já existe uma prova irrefutável.
Reconstituição pode ser adiada
Também nesta última terça-feira, peritos da Polícia Civil informaram que a reconstituição do caso Mércia, marcado para o próximo dia 29, pode ser adiada. A intenção é realizar a simulação em noite de lua cheia e sem possibilidade de chuva, para reproduzir as mesmas condições em que a principal testemunha do crime, um pescador da região, afirmou ter visto o carro da advogada afundando na represa e ter ouvido gritos de mulher.
nao ha duvidas de q foi o ex-namorado da mercia...
ResponderExcluirem cada depoimento ele tem um alibi diferente...