da Revista Universo
Ninguém sabe que tipo de cachaça o maranhense Robert Abreu “fumou”, ou então se tinha ingressado no clube do “tá Bebo, tá Doido”, a verdade é que o homem acabou entrando numa gelada e foi autuado em flagrante delito por tentativa de assalto.
Segundo o auto presidido pela delegada Ocione Guidão, de plantão na Seccional Urbana do Comércio, o maranhense Robert Abreu deu uma de doido ao tomar um táxi na avenida Visconde de Sousa Franco, mandando o motorista levá-lo para Cidade Velha, não esquecendo de passar por monumentos históricos, como a feira do Ver-o-Peso, a Catedral da Sé e a casa das Onze Janelas.
O taxista, que preferiu não ser identificado, obedeceu no roteiro o pedido do passageiro que pediu para ser levado até ao beco da rua São Boaventura, na Cidade Velha quando sacou de uma faca peixeira e anunciou o assalto dizendo “ o senhor motorista está sendo assaltado e tem o direito de ficar calado sem antes passar a ponta. Eu tenho uma faca apontada para sua veia jugular e qualquer descuido, você poderá ter um encontro com Deus antes da hora”.
O “motora”, que segundo seus colegas de profissão é um peso-pesado estilo Mike Tyson tinha a situação sob controle e num descuido do assaltante que estava mais para jogador de baralho, conseguiu tomar-lhe a faca e só não transformou Robert Abreu em picadinho devido à interferência de pessoas que assistiam a cena.
Mas Robert Abreu é um tremendo de um cara de pau. Quando chegou à Seccional do Comércio mostrando conhecer seu direito como bandido, informou à autoridade policial que desejava tomar antibióticos que deveriam ser custeados pelo taxista.
Quando chegou à carceragem, outro problema foi levantado pelo maranhense, natural da cidade de Bequimão. Ele reclamou da falta de higiene no local e cobrou do Governo do Estado mais atenção nas cadeias. “Por que vocês vão me colocar num lugar desses? Isto aqui é uma vergonha para o Estado de vocês” disse o ladrão.
Mas Robert Abreu é um cara culturalmente evoluído. Em sua bolsa foi encontrada uma lista de artistas nacionais e internacionais anotadas ao pé da letra por ele. Fazem parte do repertório que o acusado adora ouvir nomes da música como “Jo Leno, Bi Diz, Tacizo Andrade, Roberto Vila, Tina Tami, Altiboi, Be onci”.
Redação
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