O promotor de Justiça Yuri Castiglione denunciou, Carlos Sundfeld Nunes, o Cadu, por duplo homicídio duplamente qualificado pelas mortes do cartunista Glauco e seu filho, Raoni. Ele também foi denunciado por lesão corporal depois de agredir a mulher de Glauco, Beatriz Galvão.
Ao crime de assassinato, foram atribuídos os qualificadores de motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa de Glauco. No caso da morte de Raoni, a Promotoria entendeu ter ocorrido, além da impossibilidade de defesa, a intenção de "assegurar impunidade de crime anterior".
Um pedido de exame para atestar a sanidade mental de Cadu foi pedido. De acordo com o promotor do caso, se houver internação, o prazo mínimo é de um a três anos com a realização de avaliação periódica.
"Caso se conclua que ele não possuía higidez mental no momento da prática do delito, pode ser aplicada uma medida de segurança e, nesse caso, poderá ser determinada a internação dele em hospital psiquiátrico", afirmou o promotor.
Castiglione pediu novas diligências antes de "formar uma convicção" sobre o caso do estudante Felipe de Oliveira Iasi. Ele é acusado de ter participado do crime.
"Para a busca da verdade, há a necessidade de diligências complementares."
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