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Aposentada esta a espera de cirurgia por três dias

da Revista Universo



Aos 81 anos de vida, seis dias à espera de atendimento médico adequado. Esta é a situação da aposentada Floriscena Vieira, que desde a última quarta-feira (21) está fora de casa, em busca de um parecer clínico.

Levada inicialmente pela família ao Pronto Atendimento de Itacibá, em Cariacica, com dores nos braços, fraqueza e vômito, Floriscena está, desde a noite do último domingo (25) no Hospital Antônio Bezerra de Faria, em Vila Velha. Lá, aguarda a remoção para uma unidade de saúde que lhe permita uma cirurgia proctológica.

Segundo a nora da aposentada, a dona de casa Maria de Lourdes Caldeira, de 53 anos, a peregrinação pelas unidades de saúde começou quando Floriscena começou a se queixar de enjoos. No PA de Itacibá, a senhora de 81 anos sofreu distúrbios intestinais e teve que ser removida para o hospital estadual de Vila Velha.

"Ela chegou aqui às 18 horas e ficou numa maca do Samu até às 9 horas do dia seguinte. Eles deram os medicamentos ali em cima da maca, depois a colocaram em outra maca, ainda pior. Ontem eles fizeram a transferência para a enfermaria, e isso foi só à tarde. Ela ficou sendo jogada pra lá e pra cá porque não tem vaga, não tem cama nesse hospital", relatou Maria de Lourdes.

De acordo com familiares de Floriscena, no hospital Antônio Bezerra de Faria a informação dada é de que a unidade não possui serviço de cirurgia proctológica e que, por isso, a aposentada deveria ser removida para outro hospital da Grande Vitória.

O fiscal rodoviário Esdras de Deus Moreira, de 25 anos, neto da paciente, diz que nenhum funcionário do hospital deu previsão de quando a aposentada será transferida. Ele afirma que a família teme pela morte da idosa.



"Nem sabemos se ela foi cadastrada na Central de Vagas, ninguém passa nada, não tem uma posição em relação a isso. Estamos de mãos atadas, não temos o que fazer. A gente fica à mercê do Estado e não há vagas", destacou.

Atendimento

A diretora clínica do Hospital Antônio Bezerra de Faria, Rosane Caiado, considerou que o fato da paciente ter ficado no corredor não desabona o atendimento prestado. A diretora disse ter certeza de que o atendimento prestado, mesmo no corredor, atendeu a todas as necessidades da paciente.

Rosane explicou que uma equipe avaliou o caso e que um procedimento de pequena complexidade foi realizado, excluindo a necessidade de remoção para outro hospital.

Com informações do jornal Gazeta.
Redação

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