da Revista Universo
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Futura aponta que os capixabas não fizeram uma boa avaliação do ano de 2009. Por conta dos acontecimentos no decorrer deste ano, 49% dos entrevistados julgam 2009 como regular, 34% como ruim ou péssimo. Somente 17% fizeram uma avaliação positiva - índice inferior aos dois últimos anos pesquisados pelo instituto.
A avaliação dos acontecimentos do Espírito Santo está equilibrada, e é ligeiramente melhor que a do Brasil: 29% de avaliação positiva, 40% de regular e 30% de ruim ou péssimo. Quanto aos acontecimentos na própria cidade, a avaliação de 2009 foi a pior de todo o histórico (2001 a 2007): a maior parte (37%) os avalia como regulares, seguido pela avaliação negativa (34%) e pela menor parcela de avaliação positiva (28%). Cariacica teve o menor percentual de avaliações positivas (20%), enquanto entre os moradores de Vitória (32%) e Serra (34%) a avaliação positiva superou a negativa.
Apesar da avaliação positiva dos acontecimentos nas famílias ser de 68% neste ano, esse foi o resultado mais baixo desde 2003. No mesmo sentido, a avaliação dos acontecimentos da vida pessoal foi inferior à de 2007, porém ainda assim é positiva, com 69% de respostas ótimo ou bom. A avaliação melhora quanto melhor a escolaridade e a renda familiar dos entrevistados.
Os melhores acontecimentos na vida pessoal dos ouvidos são: conseguiu um novo emprego (16%), passou um ano com saúde (9%), a família permaneceu unida (8%), e melhoria profissional (7%). Segundo 9% dos respondentes, não houve bons acontecimentos em 2009.
Independentemente da vida pessoal dos entrevistados, não houve nenhum acontecimento significativo, uma vez que 23% não se lembram de nenhum bom acontecimento neste ano e 11% não sabem ou não responderam. Os fatos mais citados foram: crescimento econômico do Espírito Santo (9%), estabilidade econômica (9%), luta pela paz (9%) e vinda das Olimpíadas de 2016 para o Brasil (8%).
A violência e a insegurança foram as mais citadas como o pior acontecimento do ano (30%), seguidas pelas enchentes (21%), crise econômica (13%), desemprego (12%), e corrupção no Congresso Nacional (8%). A crise mundial, que atingiu em maior ou em menor grau todos os países do mundo, não afetou 64% dos ouvidos. Dentre os que sofreram os efeitos da crise, os principais impactos foram: prejuízo nos negócios (7%), perda do emprego (7%) e diminuição do consumo (6%).
Considerando os acontecimentos no Brasil, a parcela de avaliação positiva chegou a 27%. Apesar de ainda ser inferior às avaliações de regular (43%) e ruim ou péssimo (30%), o índice melhorou em relação ao último ano pesquisado.
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População do estado de Espirito Santo avalia 2009 como um ano ruim
Redação
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