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A Pirataria no Brasil

da Revista Universo

As novas articulações de políticos contra a pirataria ainda estão longe de surtir efeitos no Brasil. Um exemplo disso esta exposto nas ruas da região central de Curitiba. Mesmo com 200 fiscais da Secretaria de Urbanização da Prefeitura nas ruas diariamente fiscalizando a venda de produtos pirateados, este comércio é visível, até mesmo nas bancas de camelôs autorizadas pela prefeitura.

Diferente dos ambulantes que vendem CDs e DVDs estendidos no chão das calçadas, e que fogem quando a fiscalização chega, os artigos piratas vendidos nos camelôs são geralmente roupas, bonés e óculos escuros. Estampados com marcas famosas, mas visivelmente fabricados com material de qualidade inferior. O comercio acontece livremente e é mais intenso na Praça Carlos Gomes, av. Marechal Deodoro, Travessa da Lapa, rua Pedro Ivo e André de Barros.

Um ambulante que não quis se identificar, afirmou que alguns produtos que ele e seus companheiros vendem, vêm do Paraguai e não são originais. “A procura é grande e não dá para vender os originais, são bem mais caros e fogem do que os nossos clientes podem pagar. Imagine se uma camiseta de time, original, seria vendida num camelô, acho bem difícil”, comentou o vendedor ambulante.

Por ano, o governo federal perde cerca de R$ 30 bilhões em impostos que deixam de ser arrecadados. Além disso, cerca de 2 milhões de empregos deixam de ser gerados em função da pirataria. Na última terça-feira (1º) os prefeitos de Curitiba, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, São Paulo e de Brasília assinaram a participação no programa federal Cidade Livre da Pirataria e do Comercio Ilegal. Esta iniciativa visa municipalizar as ações contra o comercio pirata. As primeiras ações do programa foram de cunho educativo, para concientizar a população a não comprar esses produtos.

Em Foz do Iguaçu, foi realizada uma blitz por guardas municipais e agentes da Receita Federal para apreender produtos piratas vendidos abertamente na av. Brasil, região central daquele município. Receita Federal do Brasil (RFB) fez sua parte destruindo produtos piratas como cigarros, cd's, DVD's, cosméticos, preservativos, medicamentos, brinquedos e quinquilharias, apreendidos em ocasiões anteriores, em destruição que contou com ampla cobertura da mídia. Em Curitiba, porém, o comercio continua livre no centro da cidade.
Redação

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